segunda-feira, 21 de novembro de 2011












A solidão parece me amar
Cravando em meu corpo suas garras cruéis
Penetra em minha alma
Me deixando a seus pés
E tudo que há em mim
Deixa de ser natural
Porque o "pra sempre"
Sempre tem um final.

(Carol Araújo)

sábado, 19 de novembro de 2011










E pensar que eu ousei sonhar de novo
Dei partida nesse voo
De olhos fechados e fé cerrada
Não medi a estrada
Não parei pra nada
Não calculei, nem temi os riscos
Fui despida de tudo
Coração puro, sem olhar para trás
Queria acreditar
(e acreditei)
Que dessa vez não seria acordada
E me certifiquei
(mais uma vez)
Que nessa vida
Não podemos ter certeza de nada.

(Carol Araújo)